sábado, dezembro 04, 2004

Pensamentos Perdidos no Tempo




Entre o homem português e o homem angolano ou moçambicano ou guineense, é possível o estabelecimento de relações justas, isto é, de relações que impeçam a exploração de um homem por outro homem, (...) Em condições especiais, encontram-se já casos em que o problema racial é ultrapassado. É o que se passa na guerra. Há portugueses conscientes que desertaram para de uma maneira ou de outra se alistarem nas fileiras nacionalistas.
A nossa experiência da clandestinidade mostrou que pode haver essa colaboração racial na luta contra o sistema. (...) Pôr portanto o problema contra o branco é falsear a questão, é desviá-la do seu objectivo. O que queremos nós? Uma vida independente como nação, uma existência em que as relações económicas sejam justas entre os países e dentro dos países, um reviver dos valores culturais ainda válidos para a nossa época.


Agostinho Neto, Quem é o Nosso Inimigo? Qual é o nosso objectivo?
1974

Posted by Hello

5 Comments:

At 12:30 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Exorcitemos os nossos fantasmas, não para o bem de todos, mas para o bem comum.

PF

 
At 8:52 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O espaço urbano do início do novo milénio...

 
At 11:59 da tarde, Anonymous Anónimo said...

E viva a vida pós PREC, e as suas demandas, e viva quem cá vive e o fim da PIDE...

 
At 11:59 da tarde, Anonymous Anónimo said...

E viva a vida pós PREC, e as suas demandas, e viva quem cá vive e o fim da PIDE...

 
At 12:01 da manhã, Anonymous Anónimo said...

No meu caminho
e no teu caminho
os corações batem ritmos
de noites fogueirentas
os pés dançam sobre palcos
de místicas tropicais
Os sons não se apagam dos ouvidos

O ió kalunga ua mu bangele...

Nós somos!

(Sagrada esperança)

 

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