sexta-feira, setembro 24, 2004

O Que é a Al Qaeda?


O Que é a Al Qaeda?

É uma rede terrorista liderada pelo milionário saudita Osama bin Laden e acusada pelos EUA de estar por trás dos atentados terroristas de 11 de Setembro. Trata-se de uma rede com ramificações mundiais e financiada pela fortuna pessoal de Bin Laden e pelo tráfico de heroína. A palavra árabe "Al-Qaeda" significa base militar, fundação ou qualquer coisa que sirva de apoio. Em Maio de 1998 Bin Laden anunciou a criação de uma organização mais ampla, da qual Al-Qaeda passaria a fazer parte, denominada Islamic World Front for the struggle against the Jews and the Crusaders ou International Front for Fighting Jews and Crusades (Al-Jabhah al-Islamiyyah al-`Alamiyyah li-Qital al-Yahud wal-Salibiyyin), cujo objectivo consiste em matar americanos e destruir interesses dos EUA e de Israel no mundo. Além da Al-Qaeda, esta organização-mãe reuniria as organizações egípcias Al-Gama'a al-Islamiyya e Al-Jihad , e a Pakistan Scholars Society, o Movimento dos Guerrilheiros da Caxemira, o Movimento Jihad do Bangladesh e a ala militar do movimento afegão Comissão para Conselho e Reforma, dirigido por bin Laden. Todas estas organizações já colaboravam de forma pontual ao nível militar, mas a criação da Frente visava uma colaboração formal ao nível da organização, planeamento e operações. A Frente é dirigida por um Conselho Consultivo ("Shura") presumivelmente presidido por Osama bin Laden.

A Frente Internacional terá como líderes Osama bin Laden; Ayman al- Zawahiri , líder da Al-Jihad; Abu-Yasir Rifa'i Ahmad Taha, líder da Al-Gama'a al-Islamiyya (que levou a cabo o massacre de Luxor, em Novembro de 1997, que matou 58 turistas); o Sheik Mir Hamzah, dirigente do Jamiat-ul-Ulema-e-Pakistan; e Fazlul Rahman, do Movimento Jihad do Bangladesh). Líder Osama bin Laden (ou Usama bin Ladin). Osama bin Ladin lançou três "fatwahs" (decretos religiosos) que incitam os muçulmanos de todo o mundo a lutar contra os Estados Unidos e os Israelitas. Número dois Ayman Al Zawahiri Ideologia, objectivos e estratégia A ideologia de base da Al-Qaeda é o fundamentalismo islâmico, uma interpretação violenta do Alcorão que não só valida mas determina o uso do terrorismo como arma. O objectivo da organização é a expulsão dos americanos dos países muçulmanos, o derrube dos governos heréticos (os regimes pragmáticos, como o da Arábia Saudita) e a instauração em todos os países de maioria muçulmana de Estados islâmicos, que adoptem a "Shariah" como única lei. A organização defende a guerra santa ("jihad") contra as potências ocidentais (com os EUA à cabeça) e contra o "ocupante israelita". O próprio Bin Laden emitiu, a 23 de Fevereiro de 1998, uma "fatwa " (decreto religioso), que anuncia a criação de uma "Frente Mundial Islâmica contra os judeus e os cruzados", com o objectivo de "matar os americanos, civis e militares" (Ver aqui imagens de um video de proaganda de Al-Qaeda). A Al-Qaeda visa criar grupos islâmicos fundamentalistas nos países onde não existem e radicalizar os já existentes no Afeganistão, Argélia, Bósnia, Tchetchénia, Eritreia, Kosovo, Somália, Paquistão, Tajiquistão, Filipinas e Iémen; e destruir a sociedade e modo de vida dos EUA, que são vistos como o maior entrave à reforma das sociedades muçulmanas. Modus operandi Al-Qaeda pode passar anos a preparar um ataque, fazendo uma cuidada vigilância dos locais a atacar, a recolher materiais e escolher os operacionais. Os especialistas de terrorismo consideram que os ataques de 11 Setembro 2001 tiveram a "assinatura" de Osama bin Laden, que consiste nas seguintes características: - recurso a operacionais suicidas (que têm a vantagem de deixar menos pistas e de não poderem falar após o ataque) - operações de grande impacto mediático e social - vários ataques simultâneos, com coordenação de várias equipas - preocupação em atingir um máximo de vítimas americanas - indiferença pela ocorrência de outras vítimas, nomeadamente muçulmanos - planeamento cuidadoso - treino meticuloso dos participantes - ausência de pré-aviso - ausência de reivindicação da autoria após o ataque O cuidado com os pormenores é tal que, antes do bombardeamento das embaixadas, em 1998, os operacionais envolvidos fizeram uma maquete da embaixada de Nairobi, em madeira, no campo onde estavam instalados. Estrutura A rede da Al-Qaeda tem uma estrutura muito fluida, o que a torna num alvo difícil. As células operacionais são pequenas, móveis e possuem uma grande autonomia. Este tipo de estrutura torna muito difícil a uma investigação policial provar a existência de laços entre diferentes células e entre estas e os dirigentes da rede. A rede assenta no pressuposto de que nenhum dos seus membros deve saber mais do que precisa de saber. Muitas células desconhecem a existência de outras células, ainda que se encontrem no mesmo país. Muito poucos para além de Bin Laden têm um conhecimento global do que se passa. Existem grupos extremistas que supostamente desapareceram (Al-Jihad Islâmica do Egipto , por exemplo) e que poderão ter-se simplesmente diluído na Al-Qaeda. O que se sabe da estrutura é que Osama bin Laden está no topo da hierarquia e é apoiado por um conselho de dez membros. Abaixo deste conselho está a área administrativa da organização, com quatro comités executivos: actividade militar e treino, educação religiosa, actividade comercial e divulgação e promoção. Debaixo desta cúpula está uma rede de organizações de toda a espécie, algumas económicas, outras humanitárias e muitas de recrutamento e treino militar. As actividades económicas da organização não são claras, mas sabe-se que consegue suportar economicamente outras organizações. Osama é proprietário de várias empresas, instaladas em vários países. Os centros das actividades económicas da rede são o Sudão, Somália, Luxemburgo e Suíça. Os quartéis-generais que rodeiam Osama são dirigidos por uma centena de "mujahedin" do tempo da organização Maktabul-kh Idamat (MAK) , criada pelo saudita em 1979 para expulsar as tropas soviéticas do Afeganistão (1979-89). Estima-se que mais de dez mil pessoas tenham recebido treino na MAK e que esta tenha, por seu lado, recebido apoio da CIA (Central Intelligence Agency, serviços secretos dos EUA). Esses antigos combatentes perderam o contacto com a sua terra natal e seriam provavelmente presos se tentassem regressar às origens, duas condições que resultam numa grande lealdade para com o líder.


Posted by Hellohttp://ultimahora.publico.pt/

quarta-feira, setembro 22, 2004

O binómio de Newton é tão belo como a Vénus de Milo


Ode triunfal



(...) Hé-la as ruas, hé-la as praças, hé-lá-hô la foule!
Tudo o que se passa, tudo o que pára às montras!
Comerciantes; vadios, escrocs exageradamente bem-vestidos;(...)

(...) Tudo o que se passa e nunca se passa!


A maravilhosa beleza das corrupções políticas,
Deliciosos escândalos financeiros e diplomáticos,
Agressões políticas nas ruas,


(...) Notícias desmentidas dos jornais
Artigos políticos insinceramente sinceros(...)

(...) Ah, saber-lhes as vidas a todos, as dificuldades de dinheiro,
As dimensões domésticas, os deboches que não se suspeitam,
Os pensamentos que cada um tem a sós consigo no seu quarto
E os gestos que faz quando ninguém pode ver!(...)

(...) Ah, e a gente ordinária e suja, que parece sempre a mesma,
Que emprega palavrões como palavras usuais,
Cujos filhos roubam às portas das mercearias
E cujas filhas aos oito anos- e eu acho isto belo e amo-o!-
Masturbam homens de aspecto decente nos vãos de escada.
A gentalha que anda pelos andaimes e que vai para casa
Por vielas quase irreais de estreiteza e podridão.
Maravilhosa gente humana que vive como os cães,
Que está abaixo de todos os sistemas morais,
Para quem nenhuma religião foi feita,
Nenhuma arte criada,
Nenhuma política destinada para eles!
Como eu vos amo a todos, porque sois assim,
Nem imorais de tão baixos que sois, nem bons nem maus,(...)


(...) Eh-lá grandes desastres de comboios!
Eh-lá desabamentos de galerias de minas!
Eh-lá naufrágios deliciosos dos grandes transatlânticos!
Eh-lá-hô revoluções aqui e acolá,
Alterações de constituições, guerras, tratados, invasões,
Ruídos, injustiças, violência, e talvez para breve o fim,
A grande invasão dos bárbaros amarelos pela Europa,
E outro Sol no novo horizonte!(...)

Álvaro de Campos Posted by Hello


Se que pareço um ladrão mas há muitos que eu conheço que, sem parecer o que são, são aquilo que eu pareço.



Se pedir, peço cantando,
Sou mais atendido assim;
Porque, se pedir chorando
Ninguém tem pena de mim.

Quem me vê dirá: não presta,
Nem mesmo quando lhe fale,
Porque ninguém traz na testa
O selo de quanto vale.

Sou humilde, sou modesto;
Mas, entre gente ilustrada,
Talvez me digam que eu presto,
Porque não presto p’ra nada.

É um moço inteligente
O que passou há bocado;
Julga enganar toda a gente,
Mas ele é que é enganado.


Uma mosca sem valor
Poisa, com a mesma alegria,
Na careca de um doutor
Como em qualquer porcaria.


Foges de mim sei porquê;
Queres ser grande, não estranho:
Receias que quem nos vê
Te julgue do meu tamanho.

Casado que arrasta a asa
À mulher deste e daquele.
Merece que tenha em casa
Outro homem em lugar dele.


António Aleixo Este Livro que vos deixo 1969 Posted by Hello

sexta-feira, setembro 17, 2004


EUA: Intervenções desde 1945

Desde 1945, os EUA estiveram envolvidos em muitos conflitos regionais no mundo, através da sua política oficial e/ou pelos serviços secretos e de inteligência - com o motivo de manter a segurança e os interesses dos EUA. Muitas destas acções foram agressivas e imperialistas intervenções contra a soberania de países independentes, a legitimidade moral destas intervenções tem de ser tida como pelo menos duvidosa. Aqui ficam algumas intervenções levadas a cabo pelos EUA:


1947-48 Itália:
Os serviços de Inteligência dos EUA armaram a máfia Italiana que nas semanas antes das eleições no país espalham terror e espanto entre o povo Italiano. O motivo destas acções era fazer com que as pessoas mantivessem os votos nos partidos Socialista e Comunista que eram previstos para alcançar a maioria no parlamento Italiano. Número de vítimas desconhecido.


1950-1953 Coreia: Os EUA aproveitam a ausência da União Soviética no Conselho de Segurança das Nações Unidas para levar à avante uma resolução que envolve as forças armadas americanas na guerra civil coreana, pelo motivo de que existia uma "Coreia do Norte agressiva". Durante o ataque à Coreia do Norte, 70% das casas e a pequena infra estrutura do país foi destruída. 2.000.000 Norte Coreanos morrem, 10.000.000 pessoas ficaram desabrigadas.


1953 Irão: Depois da nacionalização da Indústria do Petróleo, A CIA apoia uma rebelião contra o primeiro ministro iraniano, Mossadeq, que tinha sido eleito por eleições democráticas. Mossadeq é afastado do poder e morto. Depois disto os EUA instalam um regime liderado por Shah Reza Pahlevi que é odiado pelos iranianos. Número de vítimas desconhecido.


1960 Cuba: Tropas norte americanas atacam Cuba, que tinha se tornado uma república socialista independente liderada por Fidel Castro depois da revolução em 1959. Os EUA queriam forçar o país a estar sob a sua influência novamente. O agressor torna-se repudiado pelos defensores de Cuba. 80 Cubanos morrem.


1961-Congo: Com o apoio da CIA o primeiro presidente independente do Congo, Lumumba, foi morto. Ele tinha lutado contra os colonialistas belgas e contra os interesses ocidentais de explorarem as riquezas do Congo. Número de vítimas desconhecido.


1963-1990- África do Sul: Os EUA e outros países do ocidente em conjunto com a CIA apoiam o regime racista do Apartheid. O movimento negro de resistência torna-se perseguido pelas forças do Apartheid que são apoiadas e instruídas pela CIA. Paralelamente, EUA e alguns países ocidentais apoiam a ocupação da África do Sul pela Namíbia. 120.000 Sul Africanos morreram.


1964-1975- Vietname/Indochina: Forças Norte Americanas envolvem-se na guerra pela independência do Vietname e Laos, contra os colonizadores franceses. Os EUA instalam um regime marionete no Sul do Vietname e lutam contra as forças dos norte, a população civil é atingida com um número de bombas que são três vezes mais poderosas que as da Segunda Guerra Mundial. Os Norte Americanos usam gás venenoso contra os defensores. Morem 3.000.000 Vietnamitas e
2.000.000 Cambodianos.



1964- Brasil: Depois do presidente brasileiro João Goulart se ter decidido em limitar a exportação de lucros que eram feitos por companhias estrangeiras, é destituído do poder por uma cúpula organizada pela CIA, e o poder é dado à uma junta militar que mantém os interesses norte-americanos. Número de vítimas desconhecido.


1973- Chile: A CIA organiza uma operação com vista a assassinar o presidente socialista Salvador Allende que foi eleito em eleições democráticas. Os fascistas liderados pelo general Augusto Pinochet tratam de maneira cruel uma grande parte dos cidadãos numa forma brutal. 10.000 Chilenos morrem.


1977-1990- El Salvador: Os EUA apoiam o regime ditador que suprime a rebelião do povo salvadorenho. O resultado é uma sangrenta guerra civil. A administração Norte Americana financia e educa o regime das forças militares e as tropas paramilitares.
80.000 salvadorenhos morrem.


1975-1990- Angola: Depois da Independência de Angola, os EUA apoiam as forças guerrilheiras da UNITA que são ajudada pelo regime Sul Africano do Apartheid.


1978-1990- Nicarágua: A sangrenta família ditatorial do General Somoza é deposta pelo FSLN Exército da liberdade liderado por Daniel Ortega. Durante a guerra civil que se segue os EUA apoiam as forças guerrilheiras com 225 milhões de dólares.


1979-1990- Afeganistão: Obedecendo a uma ordem do presidente J. Carter, fundamentalistas islâmicos do Jihad-fighters foram pagos para lutar contra o governo socialista. Esta acção leva à intervenção soviética. Os EUA financiam as forças militares ilegais com 3 biliões de dólares - Um dos líderes islâmicos é Osama Bin Ladan. Nos anos 90 o regime Taliban vence a guerra civil.


1980-1988- Iraque/Irão: Depois que Shah Reza Pahlevi ser deposto pelo movimento islâmico liderado por Ayatollah Chomeni. Os EUA apoiam o ditador iraquiano Saddam Hussein com armas convencionais, biológicas e químicas. Durante o ataque do Iraque ao Irão os EUA fornecem ambas as partes com armas.


1989- Panamá:
Forças armadas Americanas invadem o país e retiram o presidente Noriega do poder. Noriega tinha sido apoiado pelos EUA anos antes, mas agora tinha sido acusado de contribuir com a Máfia colombiana ( mesmo que a CIA já soubesse disso antes, anos atrás).


1991- Iraque: Durante a guerra contra Saddam Hussein os EUA convidam a população shiita do sul do Iraque a lutar contra o ditador. Um pouco mais tarde os EUA concluem um acordo com Hussein. A rebelião é suprimida de forma sangrenta pelas forças armadas iraquianas.

2003- Iraque: Com a pretensão de desarmamento militar e reinstalar os direitos humanos, forças militares dos EUA e Inglaterra atacam o Iraque contra o repúdio da maioria do Conselho de Segurança da ONU. Posted by Hello





quinta-feira, setembro 16, 2004


Pro Estatuir


Com a crescente necessidade de cortes orçamentais, sacos coloridos, fugas hollywoodescas , prisões preventivas, malabarismos financeiros, os "tapa daqui e destapa dali" que o actual governo se vê sujeito, o tal estado de sítio, a que só o aperto do cinto lhes surge como solução, a fuga fiscal deixa-nos indignados.

Nós os cidadãos cumpridores e pagadores de impostos estamos a ser enganados por um negócio muito lucrativo e isento de qualquer obrigação fiscal - a prostituição, sim, esse ramo de actividade tão legítimo como qualquer outra prestação de serviço.
A profissão mais antiga do mundo, não é profissão no enquadramento legal por pura hipocrisia social, ou alguém ainda acha que por ser ilegal a prostituição não existe ou deixará de existir? Ela está aí e veio para ficar, aliás como sempre esteve, por muitas mães que se insurjam e muitos pais que critiquem (normalmente os que à 6ª feira à noite ninguém sabe do paradeiro).

O negócio move milhões e a sua expansão é evidente, as profissionais do sexo demonstram já todo o seu potencial além fronteiras e os seus passes custam pequenas fortunas, quem sabe se um dia não poderá surgir uma multinacional no ramo da prostituição? Ou se calhar até já existe , ou até mesmo se justifique uma licenciatura ou pós graduação nesta área. O que não pode continuar é esta falta de respeito pelo pagador de impostos.

A prostituição pode render aos seus agentes mais de 500 euros por dia (bem superior ao salário mínimo), já para não falar na prostituição de luxo que pode atingir essa quantia com um só cliente.
É urgente legalizar a prostituição para não deixar fugir os muitos milhões que todos os anos fogem aos cofres do estado.

Legalizar a prostituição para que as prostitutas tenham também os seus benefícios sociais, maior segurança, cuidados de saúde, nomeadamente no que diz respeito a doenças infecto-contagiosas, subsídio de férias, de desemprego, de risco, reforma e acima de tudo se libertem do proxenetismo desenfreado que as explora e passem para um tipo de exploração mais comum sob a tutela estatal.
Para além disso o seu serviço é indispensável à sociedade, quem sabe se com a legalização deste negócio o número de violações, abusos sexuais de menores e até a tão falada pedofilia não diminuem?

É por isso necessário estatuir, criar todo um quadro legal que suporte esta actividade e a traga para a necessária legalidade, para que no espaço de poucos anos possamos assistir a greves e a manifestações das prostitutas e gigolos deste país a reivindicarem os seus direitos.

Pro estatuir a prostituição é a posição que deve ser adoptada pelos nossos politiqueiros, para que estes também possam justificar muitas contas públicas mal explicadas e o motivo de vermos tantos BMWs parados nas bermas das estradas.


Nelson Ventura
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A Nação do Estado



A Nação do Estado


Numa época em que a confiança e a moral portuguesa estão em baixo, num país afundado numa crise, que chega aliás á grande maioria, na simples diminuição do poder de compra e da constatação que cada vez sobra mais mês para além do ordenado, o Euro 2004 foi uma injecção de confiança, o grito de uma nação sebastianista habituada tradicionalmente ás glórias de outros tempos.
O sentimento nacionalista está de volta, a lealdade é crescente e os símbolos nacionais idolatrados.
A consciência de um passado e futuro comuns, a comunidade dos sonhos, o sentimento de pertença a um todo (que é bem mais do que a soma das partes) levaram às maiores manifestações de união, os franceses foram por exemplo escorraçados pelo zé povinho, que entendeu a liberté, egalité et fraternité como uma ocupação militar às mãos de uma invasão estrangeira.
O futebol assume hoje igual capacidade, pela emotividade da competição, pelas massas que move, pela cobertura televisiva que recebe, enfim, por tudo aquilo que o eleva a um estatuto quase religioso, que conhece aliás uma periodicidade quase similar, ou seja, os Domingos e que recebe também fortes manifestações de fé e variados sacrifícios.
O futebol é capaz de unir a nação por uma causa comum, é o despertar do nacionalismo em detrimento todavia da estatalidade, porque antes do Estado já havia a Nação, o que une cada português não é mais a lealdade política mas sim o fenómeno nacionalista despoltado pelos fenómenos desportivos e pela sua mediatização. O Estado soberano está em crise, e o afastamento da população em relação à participação política é facilmente verificável, as intrigas, a corrupção, as ofensas, o afastamento das instituições em relação à população, as reais competências e funções dos políticos e dos seus órgãos são desconhecidas da maioria da população, que também não procura saber e que também ninguém quer ensinar, porque eleitores analfabetos ou desenformados são mais facilmente manipulados.
A prova que afinal é possível unir a população, que os portugueses precisam de acreditar, que o espírito nacional está presente e que poderia ser canalizado para o interesse nacional está patente no futebol. É preciso interpretar este fenómeno, é preciso entender o grito desesperado de quem não tem mais nada onde se agarrar.
Quantas mais bandeiras serão precisas para que a classe política desça da sua cadeira e responda a este apelo?


Nelson Ventura
Posted by Hello

Europa Procura-se...


Europa Procura-se...



Desapareceu nos últimos 50 anos a velhinha “Europa”, a milenar senhora está desaparecida da vida e das preocupações da generalidade dos portugueses.
A maioria dos portugueses sente-se “não muito bem “ ou “nada” informada acerca do alargamento. 73 por cento dão a mesma resposta em relação ao Euro e não mostram qualquer interesse no futuro da Europa. Este é o resultado de um Eurobarómetro especial, realizado pela Comissão Europeia junto de 16 mil pessoas entre 5 de Março e 24 de Abril, dedicado ao alargamento, o Euro e o futuro da Europa. A esmagadora maioria dos portugueses não consegue identificar qualquer país candidato à adesão à UE, não tem opinião sobre quais os países que deveriam aceder primeiro, nem quais os países que não deveriam aceder. No entanto, 84 por cento considera que a UE deveria ser alargada num futuro próximo.
Mas afinal onde pára a Europa? Numa época em que as questões europeias chegam a nossa casa por todos os lados, os portugueses ainda questionam a sua utilidade, se tivermos em conta que as eleições para o Parlamento europeu estão para breve, é legítimo questionar qual o grau de capacidade que grande parte do eleitorado português tem para decidir sobre essa matéria.
A Europa não existe na minha freguesia, e pergunto-me se existirá mesmo no meu país. A integração europeia das populações locais é um grande desafio que deve ser assumido pelos responsáveis nesta matéria. A habilitação e qualificação das populações para os assuntos europeus, não só enrique-se a qualidade das mesmas como legítima, através de um voto consciente, as decisões tomadas.
O alargamento traz consigo uma oportunidade única para as empresas portuguesas que verão alargado como nunca antes os seus mercados, No plano do investimento directo no estrangeiro, o alargamento apresenta um grande potencial de atractividade devido a factores de especialização de mão-de-obra e
de mercado. É necessário e urgente explicar isso aos investidores e à população portuguesa em geral.
A criação de uma cidadania realmente europeia deve ser o esforço último da integração, para que afinal não sejam apenas europeus os membros das elites intelectuais, mas antes os portugueses no seu todo, o cidadão comum, aquele mesmo que veste o fato de treino ao Domingo e discute o jogo do Benfica no café, a Europa deve alcançar também este plano, deve entrar na vida comum do cidadão português, na sua preocupação quotidiana.
Para que tal acontece, é necessária uma consciencialização eficiente das populações, uma entrada manifesta nas suas vidas, uma Europa que procure os Europeus que a compõem. Para desempenhar esta função crucial, não obstante os inúmeros esforços efectuados por muitos organismos competentes na matéria, as Universidades que se dedicam ao estudo e tratamento destes assuntos, devem realizar esforços junto das populações no intuito de veicular o seu saber, através de estratégias bem delineadas e eficientes, com vista a uma crescente aproximação das populações para os assuntos europeus.
A velha senhora que assume para breve novos desafios, nomeadamente através do seu maior alargamento de sempre e pelos esforços desenvolvidos no sentido de munir a união de um braço forte de defesa militar, capaz de a proteger dos atentados terroristas que afinal não eram assim tão infundados, bem como libertá-la ao mesmo tempo da esfera de influência norte-americana sob a égide da OTAN, deve chegar ao conhecimento de todos, não para que um dia o cidadão se sinta exclusivamente europeu, mas antes para que para além de português o cidadão se sinta também europeu e nacional dos Estados Unidos da Europa.


Nelson Ventura
Posted by Hello

A Caça ao Fantasma


A Caça ao Fantasma

Caro amigos,
Sou só mais um dos quase 90 alunos de uma das muitas licenciaturas deste país, dessas supostas agências de emprego e quando falo em agências de emprego falo com razão, ou alguém duvida que grande parte das universidades define as cadeiras dos seus cursos pela necessidade de empregar os seus professores catedráticos, associados, assistentes e a demais rapaziada da estirpe intelectual. Esses fantasmas que assombram os Institutos, as Escolas Superiores, os Politécnicos, enfim todo o ensino superior por aqui e por ali, afastando-o dos ventos da modernidade. É preciso caçar os fantasmas sob o risco de perpetuarmos mais 10 anos do nosso já longo atraso mental.
É necessária uma reformulação urgente mais em consonância com as reais necessidades do mercado de trabalho e, não continuar a hipotecar a evolução de uma juventude que mais não aprende do que uns quantos nomes e teorias que a muito custo (e é assim que se definem os critérios para as bolsas e subsídios estatais) conseguem debitar, colonizando tudo o que já existe. Precisamos urgentemente de criar, de inovar, de progredir e incentivar todo este processo, criar um Portugal baseado em valores portugueses e não tentar aplicar o europeísmo ou o anglo­­-saxonismo de que de tão provinciano e postiço acabará por cair de podre.
Calem os fantasmas e salvem os nossos jovens!
Quando se pretende aumentar para o dobro ou triplo as propinas no ensino superior, apetece-me perguntar se é essa a medida necessária para reformar os tais dinossauros, os doutores por extenso, a cátedra obsoleta e dispendiosa.
O grande amor socialista é afinal um péssimo investimento, quanto custa ao Estado sustentar toda esta megalomania? Já para não falar do dispendioso investimento na abertura de novos cursos e na manutenção dos tantos já existentes, que não servem as necessidades do mercado.
Por amor de Deus purgam a fantasmagoria, encerrem o passado num museu, encarem a realidade que D. Sebastião já morreu.


Nelson Ventura





A Europa dos Homens


"Mainstreaming" é o nome do processo que na sequência da entrada em vigor do Tratado de Amesterdão, compete à Comunidade promover a igualdade entre mulheres e homens. Com efeito, um dos objectivos da Comunidade consiste em eliminar as desigualdades e promover a igualdade em todas as suas actividades.
A legislação comunitária confere ao trabalhador o direito de auferir remuneração igual por trabalho de valor igual, ou seja, uma mulher (ou um homem) que desempenha uma tarefa, ainda que diferente, seja tão exigente como outra desempenhada por alguém do outro sexo, deverá receber idênticas remuneração e usufruir dos mesmos benefícios, a menos que se justifique uma diferenciação por motivos não discriminatórios.
Apesar da Comissão Europeia contar com a maior representação feminina de sempre, será a igualdade dos géneros uma verdadeira preocupação para os europeus? Os cidadãos europeus são unânimes em reconhecer a igualdade de oportunidades como uma prioridade de acção da U.E. Todavia, a Europa ainda está longe de ser um modelo na luta contra a desigualdade entre homens e mulheres, apesar dos avanços políticos, o sexo feminino ainda ocupa uma posição secundária na sociedade europeia.
"Nos últimos anos foram criados 12 milhões de postos de trabalho na Europa, dos quais 80% foram preenchidos por mulheres. É a primeira vez que tantas mulheres conseguiram emprego em tão curto espaço de tempo", declarou Anna Diamantopoulou, ex-comissária da UE para assuntos sociais e de mercado de trabalho.
A evolução é notável e significativa, num problema que ultrapassa a mera criação de postos de trabalho e formação adequada, a discriminação é fruto de séculos de tradição e história, que sempre reduziram o papel da mulher à função de mãe e guardiã do lar, se nas franjas mais instruídas e informadas das sociedades europeias a permeabilidade das mulheres vem ganhando força, nas populações mais ligadas à tradição e aos costumes essa aceitação é difícil, num mundo sempre tido como masculino, singrar em algumas profissões torna-se muito difícil para as mulheres, não pela natureza do seu trabalho mas antes pelos condicionalismos que lhes são impostos.
Contudo, os problemas não se situam apenas ao nível da obtenção de um emprego, mas também na disparidade na remuneração auferida, nos órgãos públicos, a diferença é relativamente pequena, de 16%. No sector privado, sobe para 24%, e se o trabalho exigir qualificação profissional, a diferença de salário atinge até 28%. A discrepância é maior ainda nos cargos de chefia. Uma mulher pode ganhar 35% a menos do que seu colega, exercendo a mesma função. Se tivermos em conta que em muitos países a situação da mulher é bem mais precária, estes dados até poderiam ser satisfatórios.
A presença das mulheres no Ensino Superior é cada vez maior nos países europeus, chegando mesmo a ultrapassar a frequência dos homens, esta situação deixa-nos antever que o futuro reserva às mulheres um papel cada vez mais relevante nos órgãos de gestão, nas grandes empresas e em todos os sectores tradicionalmente dominados pelo sexo masculino.
Parece, todavia, faltar na Europa uma infra-estrutura adequada para oferecer à mulher condições de competir no mercado dominado pelo sexo masculino . Talvez o cerne da questão se centre nos obstáculos impostos à conciliação do emprego e da família, a falta de creches, jardins-de-infância e instituições do género dificulta o duplo papel de mãe e profissional, o que gera inevitavelmente as baixas natalidade que assistimos na Europa. Maiores apoios à maternidade trarão sem dúvida mais filhos, e aumentaram as preocupantes taxas de natalidade europeias. É necessário proteger as mulheres, as mães e as esposas, num processo fundamental para a dignidade e avanço das sociedades humanas, é preciso perceber que a mulher não depende mais do homem, quer a nível económico quer a nível profissional, mas que tem também os seus sonhos, ambições e desejos, que são muitas vezes condicionados pela própria maternidade, é necessário criar condições para que tal não prejudique de alguma forma o seu percurso profissional e a dignifique como mãe, mulher e profissional.
Os esforços têm sido muitos, porém, continuam a ser insuficientes, por todo o mundo as mulheres continuam a ser violentadas e privadas na sua liberdade. Segundo um estudo da Amnistia Internacional, realizado em 50 países, uma em cada três mulheres, foi abusada sexualmente ou violentada, no curso de sua vida; existem mais de 60 milhões de mulheres desaparecidas, vítimas de abortos selectivos por terem bebés do sexo feminino, e todos os anos milhões de mulheres são violentadas pelos seus parceiros, parentes, amigos, colegas, soldados e membros de grupos armados. Esta realidade não é assim tão distante, a Turquia, candidata à entrada na U.E viola claramente os direitos humanos básicos das mulheres. Os casos de infidelidade, são por exemplo , punidos com cativeiro, prática forçada de suicídio e até ao assassinato de mães, irmãs, filhas, cunhadas e primas pelos homens da família . Pior ainda é o facto das autoridades policiais, judiciais e políticas não considerarem estas mulheres como vítimas e as punições são justificadas por factores sociais, ligados à religião, cultura e até mesmo raça.

Nelson Ventura

Posted by Hello


A arte desceu as ruas

Djing-
A importância do papel do disk jockey na criação e na emancipação e divulgação do rap é crucial.
O dijing é uma das vertentes da cultura hip hop, através de um trabalho de manipulação e de recriação da linha rítmica dos discos pelos arrumadores de serviços, que acrescentam sobre a própria musica um ou outro discurso espontâneo. Diante de uma multidão estupefacta com o desenrolar pouco ortodoxo das sucessivas quebras por processo manual, o Dj carrega no disco de forma suave fazendo com que a voz do intérprete parecer em desaceleração contínua ou parada simplesmente. O malabarismo sonoro não se fica por aqui, o truque mais aclamado e de facto a reviravolta que os mesmos davam ao deserto prosaico das composições pelos efeitos do dubling ou do dub.

Mcing-
(Master of Cerimonies) É mais uma das componentes da cultura, na realidade consiste num articular de rimas de cariz ofensivo, divide se em free styling e em género composto. O Mc ou rapper é o elemento central de todo o movimento, a sua habilidade lexical e lírica é aplicada na arena da contestação política e é fortemente inspirado pela cultura urbana, aliás todo o movimento hip hop é uma constante crítica ao progressivo desenvolvimento urbano, que causa uma forte desigualdade social.

Breakdance-
breakdancar consiste literalmente na execução de passos que procuram imitar a ruptura que os Dj executavam na mudança de temas. E também uma competitiva, acrobática e expressiva forma de dançar, expressa em potencialmente obscenos e quebrados gestos físicos, variadíssimos pivotações (spins) e entre outros flips, nomeadamente a retaguarda ( backflips). A iniciação do desafio começa normalmente com a formação espontânea de um círculo onde se aquecem os corpos com movimentos de tronco, pernas, e de pés. A entrada de um breakdancer para dentro do círculo anuncia o despique que consiste literalmente em mostrar aos restantes num curto período de tempo (10 a 15 segundos) que a sua actuação é a mais electrificante e em maior sintonia com a música.

Graffiti-
a sua existência surgiu como crítica face à frustração e desprezo político que os jovens dos guetos norte americanos sentiam.
Em suma o graffiti é a expressão visual da estética do hip hop, a materialização colorida e caligraficamente metafórica das palavras politicamente incorrectas ditas pelos Mc s. Com o graffiti, desceu à rua toda a cultura Dj s, Mc s e B boys, de actores sociais à margem a potenciais contestatários. O graffiti vem juntar- se ao lado das outras componentes da cena hip hop, com o intuito claro de afirmação de uma identidade própria.
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"Ritmo&Poesia"
Os Caminhos do Rap

As Pessoas Sensíveis


As pessoas sensíveis


As pessoas sensíveis não são capazes
De matar galinhas
Porém são capazes
De comer galinhas

O dinheiro cheira a pobre e cheira
Á roupa do seu corpo
Aquela roupa
Que depois da chuva secou sobre o corpo
Porque não tinham outra
O dinheiro cheira a pobre e cheira
A roupa
Que depois do suor não foi lavada
Porque não tinham outra

"Ganharás o pão com o suor do teu rosto"
Assim nos foi imposto
E não:
"Com o suor dos outros ganharás o pão".

Ó vendilhões do templo
Ó construtores
das grandes estátuas balofas e pesadas
Ó cheiro de devoção e de proveito

Perdoai-lhes Senhor
Porque eles sabem o que fazem.



Sophia de Mello Breyner Livro Sexto(1962) Posted by Hello


Tantum Ergo


Meu Deus: aqui onde não chega o teu amor,
É tudo igual
Ao teu gesto de desprezo...
A Vida não tem sentido,
E o próprio sol que nos mandas
Nem regela nem aquece!
Nem a cor da tua força!
Parece...


Tudo lembra
A inútil persistência
Dum rio a correr pró mar.
O mar nunca fica doce...
(Ah! se o teu amor viesse,
Outro tanto mar que fosse!...)

Assim,
Dizem que não vale a pena...
Apenas luto eu, por ser poeta
E ser teu inimigo desde o berço.
Os outros,
Caídos pelos caminhos,
Nem são homens, nem são nada!
São apenas, cada um,
Aquela tua lastimosa ovelha
Tresmalhada...

O Outro Livro de Job (1936)
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Liberdade

Ai que prazer
Não cumprir um dever
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar não é nada.
O sol doira
Sem literatura.

O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
A brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis com tinta.
Estudar é uma coisa que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor de tudo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...

Fernando Pessoa


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Para que o mundo nunca se esqueça....


Para que o mundo nunca se esqueça....


Beirute - outubro de 1983
Um carro-bomba explodiu no quartel das forças de paz dos EUA e matou 241 soldados americanos.

World Trade Center
São alvo de um atentado terrorista. No dia 26 de fevereiro, uma bomba explodiu no segundo piso da garagem subterrânea de uma das torres. Saldo: seis mortos, mais de mil feridos e um prejuízo de US$ 500 milhões. Os autores do atentado, seis militantes fundamentalistas islâmicos, foram condenados à prisão perpétua. O comandante do atentando, Ramzi Ahmed Yousef, foi preso pelo FBI no Paquistão no dia 7 de fevereiro de 1995.


Nairobi e Dar es Salaam - 1998
No dia 7 de agosto, dois atentados à bomba contra Embaixadas dos EUA em África mataram 258 pessoas -12 americanas- e deixaram cinco mil feridas. O primeiro carro-bomba explodiu em Nairóbi, capital do Quênia. Dez minutos depois, foi detonado o outro carro que estava estacionado em frente à embaixada norte-americana na capital da Tanzânia, Dar es Salaam. No dia 21, o engenheiro palestino Mohamed Sadiq Howaida confessou a autoria do atentado. Segundo ele, participaram também mais cinco homens, todos integrantes de um grupo comandado pelo saudita Osama Bin Laden.

Iêmen - 2000
No dia 12 de outubro, o destróier USS Cole, da Marinha americana, foi atingido por um barco insuflável cheio de explosivos no porto de Áden, em Iêmen, na África. O navio, com 350 tripulantes, rumava em direção ao Golfo Pérsico e parou para abastecer quando o barco com dois tripulantes, se aproximou do casco e explodiu. O ataque matou 17 marinheiros americanos, outros 36 ficaram feridos e 12 desapareceram. O principal suspeito do ataque terrorista é Bin Laden

World Trade Center

No dia 11 de setembro de 2001, dois aviões derrubaram as torres gêmeas do complexo de World Trade Center, em Nova Iorque. Outro avião chocou contra o Pentágono e um quarto, que se dirigia provavelmente para Washington, foi abatido perto de Pittsburg.

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